O Senado está sendo dedetizado depois que uma funcionária foi mordida por animal até agora não identificado.
No meio da tarde, equipes de dedetização trabalharam em três salas. Entre elas, a que guarda documentos sobre as regras e decisões administrativas do Senado, a Secretaria-Geral da Mesa.
O local fica fechado até segunda de manhã depois de um episódio que acabou assustando colegas de trabalho.
Na última quarta-feira, uma funcionária foi mordida no pé por um animal, segundo o Senado, não identificado. Pelos corredores, dizem que seria um rato. Ela recebeu atendimento médico em um hospital, tomou vacina e passa bem. Oficialmente, o Senado admite que há sinais de ratos em várias salas.
Dez mil pessoas passam por dia no Senado. Para o funcionário Wagner Pereira, editor de imagens, foi difícil acreditar que um rato mordeu uma funcionária. “Realmente eu não sabia. Para mim, é uma grande novidade”, afirma.
Segundo a assessoria, dedetizações são feitas periodicamente no local. A desta sexta-feira (13) já estava programada. Na sala onde há suspeita da existência de ratos, três dedetizações foram feitas em 2011. Neste ano, duas.
Na próxima segunda-feira, a equipe de zoonoses, que trata de doenças transmissíveis ao homem por animais, vai vistoriar o Senado inteiro, fazer o diagnóstico e dar orientações.
Quem trabalha ao lado da sala, como a deputada federal Romanna Remor (PMDB-SC), de primeiro mandato, faz uma cobrança. “Mostra que está precisando de manutenção. Tem que descobrir de onde veio e porque o ambiente está permitindo que ele ali permaneça ou ali esteja”, diz.
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